Em julgamento realizado nesta quarta-feira, dia 23, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), representado pelo promotor de Justiça Vicente José Tavares Neto, obteve a condenação de Antônio Jailson de Sousa Lima a 12 anos de prisão em regime inicialmente fechado. A condenação foi pelo homicídio qualificado de seu ex-sogro, José Iran Pereira da Silva, ocorrido no dia 7 de abril de 2023, em Palmeirópolis, e ainda cabe recurso da decisão.
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Conforme denúncia do MPTO, o crime foi motivado por razões fúteis. Antônio Jailson, que havia terminado um relacionamento com a filha de José Iran, não aceitou a separação e, movido por vingança, fez ameaças à ex-companheira. Ele afirmou que, caso ela não reatasse o relacionamento, alguém que ela amava sofreria as consequências.
Na noite do crime, enquanto bebiam juntos, Jailson atacou o ex-sogro com uma faca. A vítima tentou escapar, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em uma casa em construção próxima ao local do ataque.
A condenação foi marcada pela classificação do crime como homicídio qualificado, o que impõe uma pena mais severa devido ao motivo fútil e à brutalidade do ato. Para o promotor Vicente José Tavares Neto, a decisão representa um importante passo na defesa da justiça e na proteção dos direitos das vítimas de violência.