O Tribunal do Júri de Formoso do Araguaia condenou, nesta quinta-feira (5/9), um auxiliar de serviços gerais de 26 anos pelo assassinato de um amigo a tiros. O crime aconteceu na noite de 26 de novembro de 2022, enquanto os dois consumiam drogas na casa do acusado.
Segundo o processo, os pais do réu ouviram a vítima gritar “não faz isso, moço”, seguido pelo som de dois disparos. Logo após, o acusado entrou na casa, pegou seus pertences e fugiu. A polícia, após investigação, o denunciou por homicídio qualificado e posse irregular de arma de fogo.
No julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu que o réu atirou na vítima, causando-lhe ferimentos fatais na cabeça. No entanto, os jurados rejeitaram a qualificadora de motivo fútil, mas consideraram que o réu usou um recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava desarmada. Além disso, reconheceram a posse irregular de um revólver calibre 38, usado no crime.
Com base na decisão dos jurados, o juiz Valdemir Braga de Aquino Mendonça condenou o réu a 16 anos de prisão pelo homicídio e mais um ano e dois meses pela posse ilegal da arma. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado, e o juiz negou o direito do réu de recorrer em liberdade, mantendo a prisão preventiva.
“O réu permaneceu preso durante o processo, e não há elementos novos que justifiquem sua libertação”, afirmou o juiz na sentença.
A defesa ainda pode recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça do Tocantins.