Na manhã desta quarta-feira, 28 de agosto, a Polícia Civil do Tocantins cumpriu um mandado de prisão contra C.A.B., de 46 anos, foragido da justiça. O suspeito foi localizado em uma fazenda na zona rural do município de Araguaína e é acusado de crimes graves, incluindo estupro de vulnerável e feminicídio.
A operação, realizada por policiais da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR – Araguaína), encerrou uma longa busca pelo suspeito. Durante a ação, familiares de C.A.B. tentaram interferir, mas não conseguiram impedir a captura. Após a prisão, o homem foi encaminhado para a Unidade Penal Regional de Araguaína, onde ficará à disposição da Justiça.
Histórico de Crimes
C.A.B. possui um extenso histórico criminal. Em 2007, ele cometeu um estupro contra uma criança de 12 anos, utilizando uma faca para ameaçar a vítima e obrigá-la a realizar atos sexuais. Em consequência, foi preso preventivamente e, em 2008, condenado a oito anos e dez meses de prisão. Na sentença, o juiz mencionou que o suspeito estava sob investigação por outros dois casos de estupro contra adolescentes.
Apesar de seu histórico, C.A.B. recebeu, em 2011, o benefício da progressão para o regime semiaberto, que, em Araguaína, é cumprido em prisão domiciliar. No entanto, ele desrespeitou as condições impostas e, desde então, foi considerado foragido.
Em 2021, durante seu período de liberdade, C.A.B. assassinou uma mulher de 44 anos em Araguaína, crime pelo qual foi posteriormente denunciado por feminicídio. Ainda naquele ano, ele foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, o que resultou na revogação de seu regime semiaberto para o fechado.
No entanto, em 2022, C.A.B. foi novamente beneficiado com a progressão para o regime semiaberto. Mais uma vez, ele desrespeitou as condições impostas e voltou a ser considerado foragido. Em outubro do mesmo ano, ele foi condenado a 17 anos e um mês de reclusão pelo feminicídio de E.M.A., uma mulher de 42 anos na época.
A captura de C.A.B. marca o fim de uma busca prolongada e reflete o comprometimento da Polícia Civil em combater a impunidade. Agora, o acusado enfrenta as consequências de seus crimes e deve permanecer preso, sem mais concessões de liberdade, para responder por suas ações diante da justiça.