Sete governadores brasileiros respondem por processos de abuso de poder político e econômico na Justiça Eleitoral, representando quase um terço dos chefes de Executivo das 27 unidades da federação.
Entre os 18 governadores reeleitos em 2022, Paulo Dantas (Alagoas), Antonio Denarium (Roraima), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Romeu Zema (Minas Gerais), Mauro Mendes (Mato Grosso), João Azevêdo (Paraíba) e Marcos Rocha (Rondônia) são acusados de utilizar recursos do estado para benefício próprio durante as eleições, envolvendo distribuição de cestas básicas, emendas e programas sociais. No entanto, há casos como o de Wanderlei Barbosa, governador do Tocantins, que não consta na lista de investigados.
Enquanto Denarium e Dantas enfrentam três processos cada, outros governadores como Cláudio Castro são acusados de desviar recursos de entidades públicas para suas campanhas. Em alguns estados, como Alagoas e Minas Gerais, embora tenham havido manifestações do Ministério Público pela cassação, decisões judiciais recentes têm divergido sobre a comprovação dos abusos.Além disso, há acusações contra governadores como Mauro Mendes e Marcos Rocha, que foram consideradas improcedentes em instâncias superiores.
Fonte: T1 Notícias