Os servidores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) aderiram à greve nacional por tempo indeterminado. Na última semana, um comunicado foi divulgado aos acadêmicos informando sobre a adesão ao movimento grevista, mas que seria mantido o calendário acadêmico e serviços para os alunos.
Porém, na manhã desta quinta-feira (9/5), os alunos do campus de Palmas encontraram os portões fechados. Faixas do movimento grevista foram instaladas nas grades e houve empurra-empurra entre grevistas e pessoas que tentavam entrar no campus universitário.
Uma longa fila de carros se formou no acesso à universidade e várias pessoas forçaram o portão de entrada. Os alunos estão conseguindo acessar o campus pelo portão de pedestres. Carros e motocicletas foram deixados do lado de fora. O portão principal deve permanecer fechado ao longo do dia.
A gestão informou que mantém diálogo com as forças sindicais e acompanha as demandas e negociações. Também explicou no comunicado que os servidores têm autonomia para participar do movimento grevista.
A paralisação é de decisão nacional e também abrange as unidades do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), que suspendeu as aulas depois que professores e técnicos entraram em greve em abril. As atividades foram suspensas nas unidades de Dianópolis, Colinas do Tocantins, Palmas e Porto Nacional.
Em nota, o IFTO disse que o direito de greve é assegurado constitucionalmente e compete a cada servidor a adesão ao movimento. As atividades institucionais seguem funcionando nas unidades em que não houve suspensão das aulas.
Os grevistas seguem a pauta nacional que cobra reajuste salarial, destinação de orçamento público em condições ideais para as Universidades e Institutos Federais, reestruturação da carreira docente, além da revogação de ‘medidas antissindicais, antidemocráticas e contrarreformas‘.