Amanda Mendonça Montel, de 23 anos, foi presa sob suspeita de aplicar golpes do falso PIX em clínicas de estética, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 200 mil. Residente de Gurupi, no sul do Tocantins, Amanda foi localizada e detida pela Polícia Civil do estado de Goiás, com o apoio de equipes do Tocantins.
Amanda é apontada como autora de vários crimes de estelionato em diferentes estados. Em 24 de julho deste ano, ela já havia sido presa após realizar um procedimento estético em uma clínica de Gurupi e simular uma transferência financeira, enganando o estabelecimento com um falso comprovante de pagamento.
Investigação e Prisão
A prisão foi decretada pelo Poder Judiciário de Goiás, após representação do delegado da 4ª DDP de Goiânia, responsável pelo caso. Além de ser investigada em Goiás e no Tocantins, Amanda também responde por golpes semelhantes em clínicas de estética do Mato Grosso do Sul.
De acordo com a polícia, Amanda falsificava comprovantes de pagamento e documentos que enviava aos estabelecimentos, desaparecendo logo após o serviço. O último golpe atribuído a ela resultou em um prejuízo de R$ 5 mil a uma empresa de produtos médicos, onde comprou próteses mamárias com um comprovante de pagamento falso em junho.
A prisão foi efetuada na terça-feira (10), devido ao risco de fuga e à possibilidade de novos golpes.
Reincidência e Fuga
Essa não foi a primeira vez que Amanda fugiu de uma situação suspeita. Em junho, ela fez uma cirurgia em uma clínica de Goiânia e fugiu do hospital durante a noite, sem receber alta médica, temendo ser descoberta após realizar um falso pagamento. Depois da fuga, ela retornou a Gurupi, mas, devido a complicações com as suturas da cirurgia, procurou outra clínica na cidade. Neste segundo estabelecimento, Amanda repetiu o golpe, simulando outra transferência bancária sem pagar pelo procedimento.
Ferramentas Usadas no Golpe
A Polícia Civil encontrou, nos celulares de Amanda, um aplicativo que era usado para editar e falsificar comprovantes de transferência bancária. Esses documentos eram enviados às clínicas como “prova” de pagamento, permitindo que ela recebesse os procedimentos sem custo.
Com a prisão de Amanda, as autoridades esperam que novas vítimas possam surgir e denunciem golpes semelhantes. A jovem será indiciada por estelionato e permanece à disposição da Justiça.