Um homem foi preso na zona rural de Porto Alegre do Tocantins, sudeste do estado, suspeito de envolvimento em um ataque hacker que resultou no furto de mais de R$ 2,2 milhões de uma empresa com sede em São Paulo. Outras duas pessoas foram presas em Goiás por ligação com o crime.
Segundo informações da Polícia Federal de Goiás, o furto ocorreu no dia 11 de agosto, tendo como alvo uma empresa de abrangência nacional, cujo nome não foi divulgado. O homem preso no Tocantins teria confeccionado documentos falsos utilizados na operação fraudulenta. Ele foi detido na noite desta quarta-feira (28) e, além desse crime, é investigado por outras fraudes na internet. O suspeito já possuía um mandado de prisão preventiva em aberto por integrar uma organização criminosa.
De acordo com a polícia, os criminosos usaram suas próprias contas bancárias para receber o dinheiro furtado no ataque hacker. No entanto, os valores foram bloqueados pela instituição bancária, e os suspeitos tentaram liberar o montante apresentando um contrato de compra e venda de um imóvel rural, que seria falso.
A tentativa de desbloqueio ocorreu no dia 15 de agosto, quando os dois primeiros suspeitos foram presos em flagrante em Goiânia (GO). Eles foram autuados por lavagem de dinheiro e uso de documento falso.
A operação que culminou nas prisões foi realizada pelas Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCO) dos estados de Goiás, Bahia e Tocantins, demonstrando a cooperação entre as unidades federativas para combater crimes cibernéticos e fraudes financeiras.