O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri acolheu integralmente a tese apresentada pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) e condenou Gleidson Alves Batista, de 33 anos, a 12 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado. A condenação, que ocorreu nesta quarta-feira (28) na comarca de Gurupi, foi pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e uso de documento falso.
O julgamento foi marcado pela atuação firme do promotor de Justiça Rafael Pinto Alamy, que representou o Ministério Público durante o júri.
De acordo com as investigações conduzidas pela polícia, Gleidson Alves Batista, nas primeiras horas do dia 20 de fevereiro de 2023, portando uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa, fugia após cometer crimes no município de Peixe. Durante a fuga, ele rompeu uma barreira policial e, em seguida, desceu do veículo e disparou contra a viatura que transportava os policiais militares Jorge Ribeiro Dourado e Monithyel Alves Barbosa.
No tribunal, o Ministério Público sustentou que Gleidson dirigiu o ataque contra os policiais no exercício de suas funções, com o claro objetivo de assegurar a impunidade dos crimes que havia acabado de cometer em Peixe. A promotoria argumentou que a tentativa de homicídio foi qualificada pelo fato de as vítimas serem autoridades públicas em serviço, e que o ataque só não resultou em morte por circunstâncias alheias à vontade do réu.
A sentença de 12 anos e 8 meses de reclusão reflete a gravidade dos crimes cometidos por Gleidson Alves Batista, com o Conselho de Sentença acatando a totalidade das alegações feitas pelo Ministério Público. Gleidson cumprirá a pena em regime fechado, como determinado pelo tribunal.
O caso reforça a atuação rigorosa do Ministério Público e das forças de segurança no combate a crimes que envolvem violência contra autoridades, buscando garantir que tais ações sejam devidamente punidas e que a impunidade não prevaleça.